domingo, 4 de agosto de 2013

Satanás, nosso co-redentor?

Jesus é o nosso único e suficiente Salvador


Para nós adventistas, a única maneira de o homem se livrar da condenação do pecado é aceitando, PELA FÉ, o sacrifício expiatório de Jesus realizado em benefício da raça humana. Na cruz, Ele pagou o preço que o homem deveria pagar (1 Coríntios 15:1-3), e nos concedeu Sua justiça como um manto que nos reveste contra a penalidade eterna (Zc 3:1-5; Jo 3:18; 5:24).

Não há qualquer outro ser que possa assumir o papel de nosso Salvador, Mediador e Advogado junto ao Pai (2 Tm 1:10; 1 Tm 2:5; Fp 3:20; 1 Jo 4:14; 1 Jo 2:1). Ninguém mais possui tais prerrogativas como Salvador da raça humana, pois somente Jesus Cristo demonstrou uma vida livre do pecado, e concede ao pecador arrependido a justiça que por direito é Sua, mas que Ele doa gratuitamente a nós por meio unicamente da fé (2 Co 5:21; Ef 2:8).


Satanás não tem parte no plano de salvação como nosso co-redentor

Os Adventistas são frequentemente criticados, através de publicações preconceituosas e destituídas de embasamento bíblico, de fazerem de satanás um "co-redentor", juntamente com Cristo, devido à interpretação que damos à figura do bode emissário, utilizado no serviço do santuário de Israel, no Dia da Expiação. Entretanto, um estudo coerente e livre de preconceitos mostrará que a Igreja Adventista também está correta em sua interpretação acerca desse bode, chamado de AZAZEL.

A tradução "bode emissário", do hebraico azazel, provém da Vulgata, com a expressão "caper emissarius", "bode a ser mandado embora" (Lv 16:8). 

Em Levítico 16:1-34 traz a descrição dos eventos que ocorriam no Dia da Expiação, que era o encerramento do calendário judaico, e a ocasião na qual se realizava uma "purificação" do santuário (v. 19).

"Da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes, para a oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto." (Lv 16:5).  O verso 5 declara que os dois bodes seriam tomados para servirem de oferta pelo pecado; 

"Também tomará ambos os bodes e os porá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação. Lançará sortes sobre os dois bodes: uma, para o SENHOR, e a outra, para o bode emissário. Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o SENHOR e o oferecerá por oferta pelo pecado." (Lv 16:7-9). Porém os versos 7-9 mostram que era feito um sorteio para saber qual bode realmente seria utilizado no serviço de expiação. O verso 5 diz que os dois eram, inicialmente, tomados como oferta pelo pecado (heb. CHATTAH), porque ainda não havia sido realizado o sorteio; por isso, a princípio, os dois eram apresentados como podendo ser o animal da oferta pelo pecado.


"Arão fará chegar o bode sobre o qual cair a sorte para o SENHOR e o oferecerá por oferta pelo pecado. Mas o bode sobre que cair a sorte para bode emissário será apresentado vivo perante o SENHOR, para fazer expiação por meio dele e enviá-lo ao deserto como bode emissário." (Lv 16:9-10).  Os versos 9-10 descrevem claramente que havia uma visível diferença na participação dos dois bodes, pois apenas um era oferecido como oferta, enquanto que o outro (chamado em hebraico de azazel) deveria ser levado ao deserto, para morrer por lá, sem ter seu sangue derramado no serviço do Dia da Expiação, no santuário. O livro de Levítico esclarece que apenas pelo sangue se poderia fazer a expiação pelos pecados (Lv 17:10-12), por isso não se pode afirmar, com base bíblica, que o bode azazel também seria um tipo de Cristo, pois o seu sangue não era derramado: "Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão." (Hb 9:22).

"Havendo, pois, acabado de fazer expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar, então, fará chegar o bode vivo." (Lv 16:20). O santuário era inteiramente purificado pelo sangue do bode do Senhor antes que o bode emissário fosse introduzido no ritual. Desta forma, somente após ter "acabado" (heb. KALAH) o serviço da expiação pelos pecados, é que o bode vivo deveria ser trazido; ou seja, é evidente que ele não participava em nenhum momento da cerimônia de expiação, pois sua participação ocorria somente após a purificação estar concluída.

O bode emissário é tratado como um ser pessoal que é o oposto, e se opõe, a Deus (Lv 16:8 diz, literalmente: "Um para o SENHOR, o outro para Azazel"). Portanto, na compreensão da parábola do santuário, é mais coerente ver o bode do SENHOR como símbolo de Cristo e o bode emissário - Azazel - como símbolo de Satanás.

Portanto, não é correto dizer que os Adventista fazem de satanás um co-participante no plano de redenção, tomando-se como base para tão absurda declaração o nosso ensinamento sobre a figura de azazel, pois a Bíblia é bastante clara em afirmar que Satanás certamente levará sobre seus ombros o peso de ter sido o mentor da destruição da raça humana, através do pecado (Ap 20:1-10; 12:9-12; Lc 13:16; At 5:3, etc). Dos dois bodes, como vimos, apenas um tinha parte no plano da redenção esboçado no serviço do santuário, e este era aquele que derramava seu sangue, prefigurando ao sacrifício de Jesus na cruz do calvário.


Referências Bibliográficas


NISTO CREMOS, As 28 Crenças Fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. 8 ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008.

MEDEIROS, G. 101 Razões porque sou Adventista do Sétimo Dia. 1 ed. João Pessoa: Mercado, 2006

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Quem é mais forte, quem come tudo ou o vegetariano?

QUEM É MAIS FORTE, QUEM COME TUDO OU O VEGETARIANO?

“Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes”. (RA, Rm 14:2)

Contexto Histórico


Uma das cláusulas sobre alimentação do Concílio de Jerusalém ordenava a abstenção de carne de animais previamente oferecidos em sacrifício a ídolos. Esta questão foi levantada num ambiente rodeado de paganismo; Paulo tratara disso com alguns pormenores em sua correspondência com a igreja de Corinto (1 Co 8:1-13, 10:19-33). Comprar carne de açougue em cidades pagãs como Corinto e Roma representava um problema de consciência para alguns cristãos. Grande parte da carne exposta para venda no mercado provinha de animais anteriormente sacrificados a alguma divindade pagã.

A carta escrita aos Romanos foi escrita num período de menos de um ano da carta escrita aos Coríntios, ou seja, comparando-se os textos, chega-se à conclusão que Romanos 14 trata do mesmo assunto de I Coríntios 8, ou seja, “carnes sacrificadas aos ídolos…” (I Cor.8:1).

Aplicação

O fraco, ou de consciência fraca, mencionado por Paulo consiste na falta de conhecimento visto que alguns cristãos abstiam-se inteiramente de alimentos cárneos, o que significa que o seu alimento era restrito a vegetais “come só legumes” (Rom.14:2). Para o entendimento destas pessoas, os alimentos cárneos oferecidos aos ídolos não deveriam servir de alimento ao crente, no entanto Paulo repreendeu tal entendimento como imaturo: “Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só…”(I Cor.8:4).

Não é por comer ou deixar de comer algo que nos recomendamos à Deus. Seguir as leis dietéticas não pode se transformar num meio de salvação. Em Romanos 14:17 diz: “porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.”, e o mesmo entendimento se encontra em I Coríntios 8:8 “Não é, porém, a comida que nos há de recomendar a Deus; pois não somos piores se não comermos, nem melhores se comermos.”

Aquele que desfruta maior liberdade não deve menosprezar o outro o julgando espiritualmente imaturo.

Conclusões


1. Paulo em sua carta aos Romanos no capítulo 14 está falando a respeito de comer ou não carnes sacrificadas a ídolos. Ele não está diminuindo a importância do cuidado com a saúde, nem abolindo as leis de saúde dadas por Deus ao seu povo no Antigo Testamento (Dan. 1:8, 12-17).

2. Assim como os Corintos, os da igreja de Roma estavam com medo de comer carnes que tivessem sido sacrificadas em templos pagãos. Algumas pessoas tinham tanto receio que elas só comiam “legumes”. Assim sendo, em Romanos 14:2, Paulo está dizendo: “o débil tem tanto medo de comer carnes que possam ter sido sacrificadas a ídolos que chega a comer só legumes”.

3. Toda igreja tem cristãos mais fortes e mais fracos. Os mais fortes compreendem e praticam as verdades espirituais, mas os mais fracos ainda não alcançaram esse mesmo nível de maturidade e liberdade. Os mais fracos não devem condenar os mais fortes e dizer que estes não são espirituais. Os mais fortes não devem desprezar os mais fracos e dizer que estes são imaturos. Deus acolheu tanto os fracos quanto os fortes e, portanto, devem acolher uns aos outros.

4. Usando as palavras de Agostinho: “Nas coisas essenciais, união; nas coisas não-essenciais, liberdade; em todas as coisas, caridade”.



Referências Bibliográficas

BRUCE, F. F. Romanos: Introdução e Comentário. 3 ed. rev. São Paulo: Vida Nova, 2005
WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento Volume I. 1 ed. São Paulo: Central Gospel, 2010. 
VELOSO, M. Comentário Bíblico Homilético: Romanos – Contando o Significado do Evangelho. 1 ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011.

sábado, 11 de maio de 2013

A Origem da Escrita

Pretendo iniciar aqui uma série de estudos sobre como a Bíblia foi escrita e chegou até nós, baseado em alguns artigos e livros que tenho estudado nas aulas de Teologia. Espero poder contribuir com um pouco mais de conhecimento para a sua vida e principalmente, com o trabalho de Deus em ajudar a quem quiser, a compreender um pouco mais sobre a Palavra de Deus.

Diante disto, gostaria de começar falando brevemente sobre:


A ORIGEM DA ESCRITA

Os primeiros homens não sabiam escrever e isso nem era necessário, uma vez que viviam muito e eram dotados de grande capacidade mental, de forma que conseguiam passar suas informações de forma oral por várias gerações. Contudo, devido à diminuição do tempo de vida e da queda acentuada de suas capacidades intelectuais, surgiu a necessidade de realizarem registros que fossem preservados para sua posteridade.

Os autores geralmente dividem em três fases distintas evolução da escrita:

1ª Fase - Pictogrâmica: consistia em figuras que representavam objetos. Desta forma, o desenho de uma mão representava uma mão mesmo, o de uma flecha, uma flecha, entre outros.
Escrita Pictogrâmica


2ª Fase - Ideogrâmica: com o tempo as figuras passaram a representar ideias. O desenho de uma mão representava a ideia de agarrar e a figura de uma flecha, a ideia de caçar.
Escrita Ideogrâmica


3ª Fase - Fonogrâmica: fase em que os traçados representavam sons ou fonemas.
Escrita Fonogrâmica


A escrita mais antiga que se conhece é a da Suméria. Possui cerca de 5500 anos e fazia uso de quase 20000 sinais. Os povos que mais se destacaram no desenvolvimento da escrita foram os egípcios e os babilônicos.

Hieróglifos

Pedra Roseta
No Egito há milhares e milhares de desenhos e pinturas espalhados em documentos, objetos de cerâmica e nas paredes e muros de palácios, templos, pirâmides e outras antigas construções. Até por volta de 1800 ninguém sabia o que eles significavam.
Em 1799, quando o exército de Napoleão invadiu o Egito, descobriram uma pedra de granito preto que media 115 x 66 x 28 cm. Como o local onde se encontrava chamava-se Roseta, ela ficou conhecida como Pedra Roseta. Em uma de suas faces, que fora polida, encontravam-se três tipos de escrita. A parte superior da pedra estava escrita em hieróglifo, a parte central em demótico, e a parte inferior em grego.


Hieróglifo




O que estava escrito em grego foi lido sem dificuldade. Anos mais tarde conseguiram decifrar o demótico, que era a escrita egípcia da época em que foi erigida a pedra. Em 1818, o francês Jean Francois Champollion, conseguiu não apenas decifra-la, como também preparar uma gramática e um dicionário egípcio. A partir daí, pode-se ler os hieróglifos e conhecer a milenar história do Egito. Inclusive, há registros egípcios que são milhares de anos mais antigos que a própria Bíblia e que a literatura do Egito confirma muitas informações históricas relatadas no Antigo Testamento.

A Escrita Cuneiforme

Escrita Cuneiforme
Escavações realizadas na Mesopotâmia encontraram milhares de documentos contendo inscrições na forma de cunha, especialmente em pedras e em cilindros e tijolos de barro, que nenhum sábio, apesar de todos os esforços, conseguia entender.
Em 1835, Henry C. Rawlinson,  descobriu na Pérsia, um monte cuja uma face fora burilada e recebera uma serie de inscrições.
A escrita era toda em cuneiforme mas em três línguas diferentes: persa, susiana e babilônica. Depois de dez anos conseguiu traduzir o cuneiforme persa, o mais moderno dos três. A escrita contava a história da revolta das cidades de Susiana e Babilônia contra o domínio persa e como o rei Dario I conseguira sufocá-la com seu exército e depois mandou escrever aquele episódio naquele monte em 515 a.C. Então se iniciou o processo de tradução. Assim, foi decifrado o cuneiforme de Susiana e, por último, o mais difícil e importante, o cuneiforme babilônico.

Desta forma, a história de grandes impérios, suas conquista, seus costumes, seu estilo de vida, puderam ser conhecidos, o que também muito contribuiu para melhor entendermos os relatos do Antigo Testamento.

O Alfabeto 

O grande avanço da escrita ocorreu com a criação do Alfabeto. Em 1904 e 1905 o arqueólogo Flinders Petrie realizou escavações na Península do Sinai e ali encontrou uma escrita diferente, que mais tarde foi identificada como sendo alfabética e passou a ser conhecida como cananita, proto-sinaítica ou proto-fenícia. Foi datada como bem anterior ao tempo dos fenícios, e sendo dos dias de Moisés ou um pouco antes. Isso nos leva à conclusão que os fenícios não inventaram o alfabeto como se supunha, eles apenas o aperfeiçoaram, de modo que tornou-se "o mais perfeito e mais difundido alfabeto antigo". Contendo cerca de vinte e dois sinais, "que permitiam escrever qualquer palavra, a sua simplicidade foi a chave da sua rápida expansão".

Proto-cananeu pictográfico
Embora Moisés fosse versado na escrita egípcia, a dos hieróglifos, aprendeu em Midiã a escrita bem mais simples, alfabética, e foi nela que escreveu os primeiros livros bíblicos. Foi nela também que todos os demais homens escolhidos por Deus escreveram a Sua palavra para que esta alcançasse até a última geração com a mensagem de salvação.


Em meu próximo post, estarei abordando sobre os Escritos Antigos.
Até breve.


Referências Bibliográficas

  • Emilson Reis, Introdução Geral à Bíblia, (São Paulo: Gráfica Nogueirense, 2007).
  • Pedro Apolinário, História do texto bíblico - crítica textual (São Paulo: SALT, 1985).
  • A. R. Crabtree, Arqueologia bíblica (Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1958).


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Hora da faxina!

Fazendo minha leitura do Reavivados Por Sua Palavra, pude contemplar algumas maravilhosas lições que Deus a cada dia desejar nos prover mediante o estudo em espírito de oração de Sua palavra.

Em 2 Crônicas 15, é possível notar que por vezes nossas escolhas nos afastam dos princípios de Deus, nos levando a pecar abertamente contra nosso próximo e por conseguinte contra Deus.
À semelhança de Israel, por vezes passamos horas, dias, semanas, meses e até anos sem Deus, sem obedecer aos Seus mandamentos.

Deus promete que mesmo que tenhamos nos afastado dEle, se nos voltarmos para Ele em nossa angústia Ele se deixará ser encontrado (verso 4).
O rei Asa, ao ouvir do sacerdote Azarias estas palavras de esperança seu coração transbordou de alegria e realizou uma verdadeira reforma no reino de Judá.

As palavras que ele ouviu renovaram sua confiança na bondade e misericórdia de Deus e isto motivou a remover de Judá tudo aquilo que não estava em conformidade com a vontade de Deus. Sua determinação em cumprir a vontade de Deus era tamanha que ele repreendeu até mesmo sua avó Maaca por ter construído um poste-ídolo (verso 16).

Me pergunto às vezes (e porquê não dizer sempre) o que me falta para ter esta mesma disposição do rei Asa? Acredito que talvez você já se confrontou com esta mesma situação. Deus falou ao seu coração, você compreendeu, mas não teve forças para reagir. E porquê?

Quem save falte a você e a mim fazer a mesma coisa que o povo de Judá e Benjamin fizeram: Clamar a Deus em alta voz, ao som de trombetas, com todo o coração (verso 14 e 15) e com certeza obteremos a mesma resposta que eles obtiveram de Deus: "E todo o Judá se alegrou deste juramento; porque de todo o seu coração juraram, e de toda a sua vontade o buscaram, e o acharam; e o SENHOR lhes deu repouso ao redor" (2 Crônicas 15:15).

Lembro-me de um verso semelhante a este que me deu forças e coragem para seguir os caminhos de Deus, na verdade foi o primeiro sermão que ouvi quando novamente coloquei os pés na igreja. Este verso diz o seguinte: "Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar" (Isaías 55:7). Este é o nosso Deus! Aleluia!

Querido amigo ou amiga, nosso desejo maior deve ser o mesmo de Asa: que o nosso coração seja totalmente dedicado ao SENHOR por toda nossa vida. A atitude que o rei Asa teve em buscar a Deus motivou a todo o povo a fazer o mesmo. Quem sabe quantas pessoas estão esperando a sua mudança de atitude para também abandonarem seus maus caminhos e se voltarem para Deus?
Oro para que este seja o desejo mais profundo de nossos corações.


"SENHOR, conceda-nos um novo coração!"

Leia a Bíblia!
#rpsp

quarta-feira, 1 de maio de 2013

7 passos para ter sua oração atendida!

Em umas das minhas meditações nas madrugadas, estava lendo o livro "Caminho a Cristo" da escritora norte-americana Ellen White. Ao ler o capítulo 11 no qual ela trata sobre o privilégio que temos de falar com Deus, gostaria de compartilhar alguns aprendizados com vocês e para isso separei algumas passagens bíblicas e também passagens do próprio livro.

Entendo que precisamos manter vivo em nossa mente que Deus a todo instante deseja se comunicar conosco. Deus sempre foi um Deus de relacionamento (Emanuel = Deus conosco). Ele deseja transmitir a cada um de Seus filhos Sua vontade e para isso Se utiliza da natureza, da Sua Palavra revelada (Bíblia) e também através do Espírito Santo.
É interessante notar que apenas meditar em Suas obras não significa que temos comunhão com Ele, para que isso aconteça necessitamos falar com Ele. É fascinante imaginar, como descreve a autora, que
a oração é o abrir o coração a Deus como a um amigo”.
Por vezes me esqueço de que Deus não precisa que eu fale para saber o que sinto e o que penso, pois Ele conhece os meus mais íntimos pensamentos (Salmo 139). Contudo, falar com Ele me habilita a recebê-lo e durante a oração, Deus não desce até mim, mas eu sou elevado até Ele. Necessito aprender a orar e para isso devo pedir a Deus que me ensine assim como Ele ensinou a Seus discípulos (Lc. 11:1).

Agora, você precisa entender que existem certas condições para que possamos esperar que Deus ouça e responda nossas orações. Vejamos a seguir algumas delas que a autora coloca como necessárias para que Deus ouça nossas súplicas:

1. Sentir a necessidade de Seu auxílio: Em Isaías 44:3 Deus prometeu: "Derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca". Todos aqueles que tem fome e sede de justiça, Deus promete que serão satisfeitos. Nossos corações devem ser abertos à influência do Espírito, ou não receberemos as bençãos de Deus. Ele diz: "Pedi, e dar-se-vos-á" (Mateus 7:7). É necessário que O busquemos para que Ele faça essas coisas por nós. Ele nos deu tudo e de maneira nenhuma nos rejeitará (Romanos 8:32).

2. Confissão e arrependimento de pecados: "Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria; mas Deus me ouviu, deu atenção à oração que Lhe dirigi. Louvado seja Deus que não rejeitou a minha oração nem afastou de mim o seu amor!" (Salmo 66:18-20). "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados”. (At 3:19). "Se mantivermos iniquidade em nosso coração, se nos apegarmos a algum pecado de maneira consciente, o Senhor não nos ouvirá; mas a oração que vem do coração arrependido e contrito será sempre aceita" (Caminho a Cristo, cap. 11). Quando todas as nossas faltas forem corrigidas, podemos acreditar que Deus nos responderá, mas é necessário termos em mente que nossos próprios méritos JAMAIS nos recomendarão ao favor de Deus; somente os méritos de Cristo é que nos salvará e nos purificará. "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9).

3. Ter fé nEle: "Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam." (Hebreus 11:6). "Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis." (Marcos 11:24). Se não recebemos as coisas que pedimos, e no tempo desejado, é porque ainda não cremos que o Senhor ouve e responde nossas orações. Devido às nossas imperfeições, por vezes pedimos coisas que não serão bençãos para nós, e nosso Pai celestial, por amor a nós, responde nossa oração nos dando aquilo que Ele sabe ser melhor para nós, Ele nos dá aquilo que teríamos pedido se nossa visão fosse divinamente iluminada. Lembre-se: "Deus é demasiadamente sábio para errar e extremamente bom para deixar de conceder o melhor aos que andam em retidão".


4. Disposição para perdoar: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mateus 6:12). Quando vamos a Deus para Lhe pedir misericórdia e bençãos, devemos ter um espírito de amor e perdão em nosso coração. Como podemos esperar que Deus atenda ao nosso pedido de perdão se alimentamos um espírito incapaz de perdoar? Devemos perdoar os outros da mesma maneira que esperamos ser perdoados.

5. Perseverar na oração: "Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração" (Romanos 12:12). Devemos orar sempre se quisermos crescer em nossa fé e experiência com Deus. É necessário perseverança e vigilância "com ações de graça" (Colossenses 4:2). A oração incessante é a inquebrantável união da alma com Deus, para que a vida que vem de Deus flua para a nossa vida. (Caminho a Cristo). Leia também Filipenses 4:6, Judas 20 e 21.

6. Prática da oração particular: Não devemos negligenciar a oração secreta, pois é ela quem sustenta nossa vida espiritual. É impossível que a espiritualidade de uma pessoa floresça se a oração for negligenciada. Nossa oração secreta deve ser ouvida somente por Aquele que ouve toda oração e que nos conhece e é capaz de perdoar e nos purificar. Em nosso local particular devemos abrir nosso coração Àquele que prescruta a toda alma e coração. De maneira calma, mas fervorosa nós podemos buscar a Deus e encontrar nEle refrigério para a alma. "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente" (Mateus 6:6). Ore em seu aposento particular. Durante seus afazes diários, deixe que o coração se eleve a Deus. Era assim que Enoque andava com Deus.

7. Orar em nome de Jesus: Jesus disse: "Pedireis em Meu nome; e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o própria Pai vos ama.""Eu vos escolhi a vós outros [...] a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em Meu nome, Ele vo-lo conceda" (João 16:26,27; 15:16). Amigo, orar em nome de Jesus é mais do que mencionar o Seu nome no começo e no fim da oração. Orar em nome de Jesus é orar segundo a mente e o espírito de Jesus, crendo em Suas promessas, confiando em Sua graça e fazendo Suas obras. Nossa vida deve ser igual à de Cristo, nos dividindo entre o monte da oração e o contato com as multidões. Se nós apenas oramos e nada mais fazemos acabaremos por abandonar esta prática. Jesus nos mostrou que devemos estar em contato com as multidões realizando Suas obras demonstrando o verdadeiro espírito cristão. Se deixamos de nos importar com os outros, nossas orações passam a ser egoístas e pessoais, não conseguimos orar em favor das necessidades dos outros nem pelo estabelecimento do reino de Cristo. Se pensarmos e falarmos mais de Jesus, e menos no próprio eu, teremos muito mais de Sua presença conosco.

Amigos, gostaria de finalizar com este pensamento da autora, pois é importante termos em mente que "as trevas do maligno envolvem os que negligenciam a oração. Ter uma vida de constante oração nos livraria de pecar, pois o adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da misericórdia para que não obtenha, por meio da súplica e fé, graça e poder para resistir à tentação" (Caminho a Cristo, Cap. 11).

Se você gostou do livro, você pode adquirí-lo através do site http://www.cpb.com.br/produto-430-caminho+a+cristo+linguagem+atualizada.html ou pode baixar este audio-livro e ainda outros da escritora através do link http://centrowhite.org.br/downloads/audiobooks/ .

terça-feira, 16 de abril de 2013

Teologia da Pro$peridade

Queridos, gostaria de compartilhar com você algumas coisas que aprendi acerca da Teologia da Prosperidade, durante o estudo do livro Santo ao Senhor de Alberto R. Timm, livro o qual recomento a todos que desejam melhorar sua compreensão sobre o verdadeiro sentido dos dízimos e ofertas.


O assunto sobre dízimo e ofertas é sempre alvo de discussões e embates sobre nossa verdadeira motivação do nosso coração ao devolvermos a Deus o que Ele nos pede. Baseado no estudo dos textos bíblicos apresentados pelo autor, vemos claramente que para Deus a fidelidade de Seu povo é de alta importância para Ele, e que esta fidelidade não seria avaliada somente pela devolução de dízimos e ofertas, mas principalmente em uma vida de completa obediência ao seu concerto de “serviço a Deus” e de “guardar seus preceitos e mandamentos” conforme observamos nos livros de Malaquias e Deuteronômio e que, portanto as bênçãos ou maldições seriam decorrentes às suas atitudes para com os reclamos de Deus. A Teologia da Prosperidade distorce amplamente o caráter imparcial de Deus uma vez que o apresenta como deus nepotista que só abençoa aqueles que agem segundo sua vontade contrariando em muito os escritos bíblicos de que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45). Também apresenta um deus mais interessado nos recursos financeiros dos seus adoradores, do que o desejo que eles tenham uma vida de santidade vivendo “de toda palavra que sai da boca de Deus”. Outra contradição é com relação ao grande conflito, onde a Teologia da Prosperidade sugere que “se você aceitar a Cristo, todos os seus problemas vão acabar!”, ou seja, uma espécie de “exorcismo” da doença e principalmente da pobreza material, sugerindo uma espécie de evangelho sem cruz. Cristo não nos prometeu uma vida sem problemas e dificuldades, mas prometeu estar conosco em meio a cada um deles. A Teologia da Prosperidade distorce a essência dos ensinos de Cristo, quando pretende levar os seus ouvintes à uma vida altruísta por meio de sacrifícios financeiros, mas com uma motivação egoísta, levando-os a crer que quanto mais eles derem, maior retorno financeiro eles receberão, ou seja, uma espécie de aplicação financeira que renderá “bons juros”. Os ensinos de Cristo enfatizam amplamente nas Escrituras, que é muito mais importante ser do que ter, ideia esta contrária à ênfase empregada pelos pregadores da Teologia da Prosperidade, que enfatizam muito mais o ter do que ser. De forma geral, os ensinos da Teologia da Prosperidade distorcem vastamente os ensinos bíblicos de como o cristão deve se relacionar com os bens materiais.

A própria Bíblia nos leva a acreditar que os ímpios é que realmente parecem ter uma vida livre de problemas e provações, e que “todo aquele que desejar levar uma vida piedosa será perseguido”. Não que posses nesta terra signifiquem que a pessoa é ímpia e desobediente a Deus, pois encontramos na Bíblia exemplos de pessoas obedientes a Deus que possuíam muitas posses, assim como Jó, Abraão, entre outros. O dízimo e ofertas são portando apenas uma parte de uma vida de adoração, confiança e reconhecimento do cuidado de Deus em sua vida. Seguir o conselho divino de “ajuntar os tesouros no céu” é a verdadeira garantia de estar colocando nosso coração no lugar certo, ou seja, na pátria celeste, que é a recompensa dos justos (Sl 73:17). 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Eu, um levita? (1 Cr 23)

Na leitura de hoje de 1 Crônicas 23, observamos que Davi, mesmo ainda avançado em idade, não cessou de trabalhar para o SENHOR seu Deus, não cessava de buscar o louvor e a glória de Deus. No capítulo 22 de Crônicas, vimos que Davi fez todos os preparativos para a construção do templo: juntou materiais, ofertas, definiu os modelos e plantas, recebeu a aprovação de Deus para construção, apenas com a ressalva que a execução do projeto não seria ele quem faria, mas seu filho Salomão. No verso 1 do capítulo 23 de Crônicas vemos a declaração: "Já envelhecido, de idade avançada, Davi ...".
Aqueles que dedicam suas vidas para a glória de Deus, mesmo na velhice ainda podem muito fazer pela obra de Deus: "Mesmo na velhice darão fruto, permanecerão viçosos e verdejantes, para proclamar que o SENHOR é justo." (NIV, Sl 92:14-15). E qual era o "segredo" de Davi para ainda em avançada idade ter disposição e discernimento para fazer a vontade de Deus? Certamente está na máxima "Tudo posso nAquele que me fortalece." (Fp 4:13).

Outro ponto que gostaria de analisar é sobre o que ele [Davi] fez especificamente neste capítulo: reajustou [com a aprovação de Deus] o trabalho dos levitas. Antes os levitas eram responsáveis não somente pelos trabalhos na Tenda, mas também pelo transporte dos utensílios sagrados da mesma. Agora isso não mais seria necessário, pois um local fixo de adoração seria erguido.

Algo que me chamou a atenção era que os levitas "deviam se apresentar todas as manhãs e todas as tardes para dar graças e louvar ao SENHOR" (verso 30) e ainda que eles, os levitas, "deveriam assistir os seus irmãos" (verso 32). Não irei abordar aqui o trabalho dos Levitas definidos no livro de Levíticos, mas fazendo uma analogia para os nossos dias, hoje, EU e VOCÊ somos LEVITAS. E o que isso implica?
Bem, em 1 Pedro 2:9 nos lemos que "vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.". Deus mesmo diz que eu e você somos sacerdócio real. Que privilégio! Mas quais as implicações disso? Bem, posso citar duas bem simples:
1 - Assim como os levitas apresentavam sacrifícios de louvor de manhã e à tarde, nós hoje também devemos oferecer o sacrifício diário que é "nosso culto racional" também pela manhã e à tarde através dos cultos no lar, pois este é um dos santuários de nossos tempos.
2 - Nós devemos assistir ao nosso próximo, com ajudas beneficentes, mas principalmente colaborando com a obra do Espírito Santos em instruir-los quanto ao pecado, a justiça e o juízo de Deus.

Que privilégio poder ser chamado por Deus de Levita.
Vamos trabalhar como tais então hoje e todos os dias que o SENHOR nos conceder?

Leia a Bíblia!
#rpsp

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mãos à Obra (1 Cr 22)

Na história de hoje relatada em 1 Crônicas 22, lemos os preparativos realizados por Davi para a construção do Templo de Jerusalém. Davi queria construir o templo do Senhor, mas Deus disse a Davi, através do profeta Natã, que ele não construiria o templo, mas seu filho Salomão é quem realizaria esta importante e grandiosa tarefa e começou todos os preparativos antes de sua morte (verso 5),

Gostaria de compartilhar com você 3 importantes lições que aprendi desta história:

1 Semelhantes à Salomão, somos chamados também a erguer Templos em honra a Deus. Assim como o povo de Israel levaram a Davi suas ofertas, hoje através dos tesouros terrestres que Deus nos concede recebemos o privilégio de contribuir em Sua obra, promovendo a construção de Escolas, Hospitais e Casas de Adoração.

2 Salomão, assim como todo o povo de Israel, deveria ser fiel a Deus obedecendo aos Seus mandamentos. Deus lhes concederia "prudência e entendimento para que obedecessem à Lei do SENHOR, o seu Deus" (NIV, 1 Cr 22:12).

3 Devemos construir o Templo de Deus em nossos corações. Precisamos consagrar nossos corações e nossas almas para buscarmos o SENHOR, o nosso Deus. O louvor sincero deve fazer parte de nossas vidas, pois somente Deus é mui digno de ser louvado, pois suas misericórdias duram para sempre. Ele é Aquele que nos mantém e nos provê tudo aquilo que necessitamos. Não se preocupe como você fará para construir este Templo em sua vida, que recursos ou materiais você haverá de usar, Deus proverá todos os recursos e meios necessários para esta construção, pois os materiais humanos não estão à altura de Deus,
pois este templo deve "ser extraordinariamente magnífico, famoso e cheio de esplendor à vista de todas as nações" (verso 5).

Fica a dica para hoje.
Leia a Bíblia!
#rpsp

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A Espada de Deus (1 Cr 21)

Durante a meditação do capítulo de hoje de Reavivados Por Sua Palavra que se encontra em 1 Crônicas 21 em parceria com o Capítulo 73 de Patriarcas e Profetas da escritora americana Ellen G. White, resolvi compartilhar alguns pontos que me impressionaram o coração durante minha meditação na palavra de Deus hoje.

Amigos, a história de Davi nos proporciona um dos mais impressionantes testemunhos que já foram dados quanto aos perigos que ameaçam a salvação de uma pessoa, provenientes do poder, riquezas e da honra do mundo - coisas estas que são as mais desejadas entre os homens. Poucos de nós tem passado ou passou por uma experiência que nos prepara e preparou para suportarmos tal prova.
Davi desfrutara experiências preciosas do amor de Deus, e fora ricamente dotado do Seu Espírito; na história de Saul vira a completa inutilidade da mera sabedoria humana. E, todavia, o êxito e a honra mundanos de tal maneira enfraqueceram o caráter de Davi que ele foi repetidas vezes vencido pelo tentador. (Patriarcas e Profetas, pág. 746)
Com o objetivo de estender suas conquistas entre as nações estrangeiras, resolveu Davi aumentar seu exército, exigindo trabalho militar de todos os que estivessem em idade conveniente. Para levar isto a efeito, tornou-se necessário fazer o censo da população. Foram o orgulho e a ambição que motivaram este ato do rei. A contagem do povo mostraria o contraste entre a fraqueza do reino quando Davi subiu ao trono, e sua força e prosperidade sob seu governo. Isto teria a tendência de fomentar ainda mais a confiança em si mesmo, que já era grande, tanto do rei como do povo.

Davi então, pecou abertamente contra Deus ao fazer a contagem do povo por razões egoístas e glória pessoal. Até mesmo Joabe, que não possuía um bom caráter, foi contra (verso 3). Após o retorno Joabe apresentou o relatório a Davi. Contudo, Davi reconheceu seu pecado a Deus: "Pequei gravemente com o que fiz. " (NIV, 1 Cr 21:8). Deus enviou então o profeta Gade até Davi, para que ele escolhesse qual juízo Deus colocaria sobre Israel: três anos de fome, três meses fugindo dos adversários fugindo da espada deles ou três dias da espada do Senhor (verso 12).

Davi, apesar de ter pecado contra Deus, conhecia o Deus ao qual servia e preferiu sofrer nas Mãos de Deus, pois pensava: "É grande a Sua misericórdia" (verso 13). 
Por mais que não gostemos de sofrer, muito melhor é sofrer as correções aplicadas por Deus. Lembro-me bem do verso "...então, já não pôde Ele reter a Sua compaixão por causa da desgraça de Israel" (RA, Jz 10:16). O povo havia pecado grandemente contra Deus, contudo arrependeu-se muito e clamaram a misericórdia de Deus, então Deus não pode reter Seu infinito amor para com aqueles que o buscam de todo coração, como fez Davi.
"e disse o anjo destruidor: Pare! Já basta!" (verso 14). Deus teve misericórdia de Davi e de Seu povo.

Amigo, assim como Davi e Israel constantemente obtiveram misericórdia de Deus por seus pecados, a graça redentora de Deus em Cristo hoje também encontra-se à disposição daqueles a quem a reclamarem para si.

"Aleluia! Dêem graças ao SENHOR, porque Ele é bom; o seu amor (misericórdia) dura para sempre." (NIV, Sl 106:1).

Leia a Bíblia
#rpsp

terça-feira, 9 de abril de 2013

Derrubando seu Refaim (1 Cr 20)

Durante a leitura de hoje de 1 Crônicas capítulo 20, podemos perceber alguns relatos que demonstram o favor de Deus por aqueles que O buscam. Todos nós nos emocionamos com a batalha entre Davi e Golias relatada em 1 Samuel 17. Como um ser tão pequeno, fraco e inexperiente poderia vencer um gigante, forte e experiente em batalhas? A resposta é: Não poderia! Mas como pôde então? Simples: não foi a pedra que derrubou o gigante, mas sim a fé de Davi no Deus de Israel.

O vale de Refaim (do hebraico: homem grande ou gigante), que hoje se chama El-Bukeia. Fértil planície, fechada de todos os lados por cordilheiras, e que progressivamente se estende de Jerusalém para o sudoeste no espaço de quase dois quilômetros, estreitando-se depois de modo a formar o Wady-el-Werd. Esse vale servia de limite às tribos de Judá e Benjamim (Js 15.8 - e 18.16), e foi teatro de conflitos entre Davi e os filisteus (2 Sm 5.18,22 - 23.13 - 1 Cr 11.15 - 14.9,13).

No capítulo de hoje, vemos a história se repetir, onde vários soldados fiéis a Deus e ao rei Davi derrotaram vários descendentes de Rafa, em Gate. Os Refains portanto eram uma raça de gigantes. Contudo, estes gigantes caíram frente ao poder de Deus manifestados na vida de homens que estavam conectados a Ele.

Em semelhança, este relato (versos 4 a 8) nos dão confiança para enfrentarmos os nossos "refains" modernos. Eu não sei qual "refaim" você terá que derrubar no dia de hoje, cada um passa por problemas diferentes e lutas diferentes, mas uma coisa é certa: "Tudo posso naquele que me fortalece!" (Fp 4:13).

Confie no SENHOR. Faça dEle a sua fortaleza e você verá mares se abrindo, muralhas e gigantes caindo.

Leia a Bíblia!
#rpsp

Administração Fiel


“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” – 1 Tm 6.10

Gostaria de compartilhar com vocês alguns pontos de aprendizado durante a leitura do livro Conselhos sobre Mordomia, da escritora americana Ellen G. White, referente à Seção 5 - Despenseiros das Riquezas.

Deus confiou um talento ao homem que é a riqueza. Contudo, quão costumeiramente estes talentos concedidos por Deus são mal empregados até mesmo por aqueles que professam ser fiéis cristãos que acabam empregando os talentos dados por Deus   usando-os como bem entendem, para satisfazer seus desejos e impulsos pessoais. Mas, Deus não nos conferiu tais talentos para utilizarmos ou retermos de acordo com nossa vontade. Os que empregam seus recursos de acordo com sua vontade revelam seu caráter egoísta e mostram o que fariam se possuíssem tesouros imperecíveis do reino de Deus. 

O SENHOR deseja que empreguemos os nossos bens para aliviar as necessidades de pessoas que hoje sofrem e para fazer avançar a obra de proclamação do evangelho do reino. A utilização egoísta dos nossos tesouros, revelado através do apetite pervertido (não somente relativo à saúde, mas também ao consumismo) faz com que o cérebro enfraqueça, nos tornado assim, incapazes de distinguir as coisas sagradas e eternas das que são comuns e temporais. Satanás, através de seus agentes humanos, tem levado à inventar tudo o que possa desviar a mente do que é nobre e puro, empregando em divertimentos que perturbam a alma e corrompem os bons costumes.

Possuir tesouros na terra não é pecado, isso não é ensinado pelas Escrituras. A riqueza só é pecado quando o amor ao dinheiro é colocado acima do amor dedicado a Deus. O amor ao dinheiro sim, é a razão de todos os males! (1 Tm 6:10). A posse de riquezas traz a sua parcela de responsabilidade. Quantos que ao passar por adversidades foram fiéis a Deus, e na prosperidade, frente às cintilantes seduções tem caído.

Deus nos permite usar Seus bens somente para Sua glória, para nos abençoar, afim de que possamos abençoar aos outros. Não devemos esquecer que, assim como nós lidamos com os nossos semelhantes em pequenas desonestidades, ou em fraude mais ousada, assim também lidaremos com Deus. Muitos professos cristãos, pelo desejo desordenado de ganhar, serão levados a imitar os costumes do mundo, usando astúcia nos negócios, aproveitando-se do infortúnio alheio, da ignorância ou fraqueza do seu próximo. Mas, a quem realiza tal ato deve lembrar-se que cada erro praticado em relação aos filhos de Deus, é feito ao próprio Cristo na pessoa de Seus santos (Mt 25:40).

A prosperidade espiritual continua apenas enquanto o homem está apegado a Deus para dEle obter sabedoria e perfeição. Contudo, os que mais sentem a necessidade de pôr em Deus a sua confiança, são geralmente, os que possuem poucos tesouros nesta terra. Devemos pedir a Deus que constantemente sonde nossos corações, pois pouquíssimas pessoas reconhecem a força de seu amor ao dinheiro, até que diante deles sejam colocas provas, uma vez que quanto maiores os tesouros acumulados na Terra, mais difícil será para o possuidor reconhecer que estes não lhe pertencem, mas que lhe foram emprestados para serem usados para a glória de Deus.
“O que possuímos não é nosso, e deve ser empregado em servir Àquele de quem recebemos tudo o que temos” (Review and Herald, 21 de março de 1878).

As Escrituras nos mostram claramente que a riqueza acumulada não é simplesmente inútil, mas uma maldição. Esta afirmação pode ser encontrada na parábola dos talentos em Mt 25:14-29.
Contudo, “Se os mordomos de Deus cumprirem seu dever, não haverá perigo de que as riquezas aumentem tão depressa que se demonstre uma cilada, pois serão usadas com prática sabedoria e liberalidade cristã” (Reviem and Herald, 16 de maio de 1882).
É do agrado de Deus que utilizemos nossos recursos, com sabedoria, para servir aos doentes e sofredores, ajudando aos pobres necessitados, uma vez que a necessidade e miséria reinam neste mundo.
Pela graça de Cristo, nossos esforços para abençoar os outros, não são apenas o meio de nosso crescimento na graça, mas também aumentam nossa felicidade futura e eterna. Aos que tem sido cobreiros de Cristo, dir-se-á: “Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” (Review and Herald, 27 de junho de 1893).
Que o SENHOR sonde nossos corações e nos ajude a sermos fiéis despenseiros de Suas riquezas nesta terra que logo encontrará seu fim, para dar lugar a uma nova Terra na qual habita a justiça!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Não cesses de fazer o bem! (1 Cr 19)

Você já fez algo para ajudar alguém e suas ações acabaram sendo mal interpretadas pela pessoa a quem você quis ajudar? Em 1 Crônicas 19 encontramos o relato de que Davi queria demonstrar a Hanum, quando da morte de seu pai Naás rei dos amonitas, seu pesar. Davi havia pensado: "Serei bondoso com Hanum, filho de Naás, porque seu pai foi bondoso comigo." (NIV, 1 Cr 19:2). Contudo, as ações de Davi foram mal interpretadas (verso 3) e logo uma guerra teve início. Semelhante à Davi, algumas vezes tentamos ajudar alguém demonstrando bondade ou fazendo algo, contudo também somos mal interpretados, e por vezes estas ações também terminam em guerras, dor e lágrimas. Se você já passou ou está passando por isso, não desanime! Deus é fiel e Ele sonda nossos corações! (Salmo 139) Se sua atitude foi sincera Deus, cedo ou tarde, lhe fará justiça. Afinal, a quem realmente no final iremos prestar contas por nossos atos?
Não cesses de buscar fazer o bem! Este é o conselho de Deus hoje para o nosso dia.
Leia a Bíblia!
#rpsp

domingo, 7 de abril de 2013

Mais que vencedor! (1 Cr 18)

"...E o SENHOR dava vitórias a Davi em todos os lugares aonde ia." (NIV, 1 Cr 18:6).
Taí uma coisa que todos gostam e o mundo exige de você. Ninguém gosta de ser um perdedor, e dentro de nossa própria casa somos levados desde cedo a ter atitudes de vencedores. Não que isso seja errado, afinal de contas a Bíblia nos diz que: "Em Cristo somos mais que vencedores" (Rm 8:37). Contudo, Deus constantemente me chama a atenção para onde e no quê eu desejo obter vitórias. Davi tinha o desejo sincero de obter vitórias para glória de Deus e bem-estar do povo de Israel. No quê eu quero ser vitorioso hoje? e para glória de quem almejo esta vitória? Mais do que qualquer outra coisa, devemos buscar vitórias nas batalhas contra o mal, resgatar feridos e arregimentar soldados do exército inimigo para as fronteiras de Deus, não há maior vitória amigos que conquistar vidas (principalmente a sua) para o reino eterno, e se você pensar assim a Bíblia nos diz “assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo que designei.” (RA, Is 55:11). Amigo, temos a certeza da vitória em Cristo. Que tal batalhar no dia de hoje com o poder que vem do alto? Deixe Deus vencer suas batalhas neste dia assim como Ele fez por Davi. O nosso Deus é o mesmo hoje e sempre!
Leia a Bíblia
#rpsp

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conduto de Bençãos! (1 Cr 16)

Conduto de Bençãos! Penso em um verso especial hoje na leitura de 1 Crônicas 16:2, no qual após ter trazido a arca para Jerusalém, Davi ofereceu sacrifícios de comunhão e "abençoou o povo em nome do SENHOR" (NVI). A Bíblia nos mostra que muitas pessoas eram condutos de bençãos para os habitantes da Terra: Abraão, Jó, Moisés, entre outros. O "ordem" de Deus dada a Abraão ainda ressoa fortemente aos nossos ouvidos hoje: "e você será uma benção...e por meio de você todos os povos da terra serão abençoados" (NIV, Gn 12:2-3). Nossa! Que responsabilidade e privilégio! Nossas vidas podem (e devem!) ser um meio pelo qual Deus deseja abençoar aqueles que estão ao nosso redor. Quanto mais sua vida for uma benção para as pessoas, mais bençãos de Deus você receberá para compartilhar. Tenha sempre nos lábios palavras que tragam esperança e paz. Vamos hoje ser uma benção para quem estiver ao nosso lado? Escolha hoje fazer a vontade de Deus!
Leia a Bíblia!
#rpsp

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Consultar a Deus? (1 Cr 15)

Consultar a Deus?! ainda preciso fazer isso? Vemos na história de Davi, relatada em 1 Crônicas 15, que ele buscou fazer uma coisa boa: trazer a arca da aliança de Deus para Jerusalém. Contudo, em sua primeira tentativa não obteve êxito e um dos seus leais seguidores acabou perdendo a vida, por tentar fazer "outra coisa boa" que foi tentar segurar a arca para não cair no caminho (1 Crônicas 13:9-11). Qual foi o problema? Porque Deus matou a Uzá por fazer isso? Deus havia dados as instruções (Êxodo 25:13-15) Davi responde no final do verso 13 de 1 Crônicas 15, e ele diz: "Nós não O tínhamos consultado sobre como proceder". As vezes em nossa vida passamos por sofrimentos justamente por "não o consultar sobre como proceder" e como resultado muitas vezes questionamos se Deus realmente está conosco ou não. Façamos como Davi, que nesta experiência aprendeu uma grande lição: Antes de fazer algo, vou consultar primeiro ao Senhor como proceder! Faça isso, ore e busque em Sua Palavra a vontade de Deus para o seu dia. Ele com certeza está ansioso por lhe indicar a direção certa!
Vamos ler a Bíblia!
#rpsp